(Analfabeto - Indivíduo com 10 ou mais anos que não sabe ler nem escrever, isto é, incapaz de ler e compreender uma frase escrita ou de escrever uma frase completa. 

Taxa de analfabetismo – Percentagem de analfabetos relativamente ao número de habitantes com mais de 10 anos de idade)

DESCRIÇÃO DA FREGUESIA DE CARAPITO EM 1874

Vila, Beira Baixa, comarca de Trancoso, concelho de Aguiar da Beira, 35 quilómetros de Viseu, 324 ao Norte de Lisboa, 135 fogos.

Em 1757 tinha 120 fogos.

Orago Nossa Senhora da Purificação (vulgo, das Candeias).

Bispado da Guarda, distrito administrativo de Viseu.

Em 1757 era do termo e comarca de Pinhel.

Eram seus donatários os Mirandas Henriques.

É situada junto ao monte Calvário.

Os donatários apresentavam o abade, que tinha de renda 300$000 réis.

Era cabeça do concelho do seu nome e tinha juiz ordinário, vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara e seis eleitos, tudo sujeito ao corregedor de Pinhel.

O Portugal Sacro e Profano diz que era do real padroado.

Feira a 29 de abril.

Entra nesta freguesia a serra de Almançor, assim chamada por estar nela uma torre em que, segundo a tradição, assistiu o rei árabe Almançor, e da qual ainda há vestígios, no fundo da serra.

Passa pela vila a ribeira do Pinheiral e nela entram, nesta freguesia, os ribeiros de Santa Cruz e das Bouças de Aguiar. Rega e mói.

Também junto á vila nasce a ribeira do seu nome, que morre no Dão, no sítio de Entre Águas.

D. Manuel deu foral a esta vila, em Lisboa, a 10 de maio de 1514.

In “Portugal Antigo e Moderno”, de Pinho Leal (1874, Vol. 2, Pág. 103)