POPULAÇÃO DE SOUTO DE AGUIAR DA BEIRA (de 1864 a 2011)

1) Número de habitantes;  2) Variação do número de habitantes; 3) Taxas de crescimento da população; 4) Evolução da população comparada (1900-1960; 1960-2011); 5) Proporção face ao total da população do concelho: 6) Densidade demográfica; 7) Número de habitantes por grupo etário (2001 e 2011); 8) Percentagem de habitantes por grupo etário (2001 e 2011); 9) Diferenças por grupo etário (1878-2011); 10) Escolaridade e taxas de analfabetismo em 2011; 11) Descrição e história da freguesia

(Analfabeto - Indivíduo com 10 ou mais anos que não sabe ler nem escrever, isto é, incapaz de ler e compreender uma frase escrita ou de escrever uma frase completa. 

Taxa de analfabetismo – Percentagem de analfabetos relativamente ao número de habitantes com mais de 10 anos de idade)

DESCRIÇÃO DA FREGUESIA DE SOUTO DE AGUIAR DA BEIRA EM 1880

Freguesia, Beira Baixa, concelho de Aguiar da Beira, comarca de Trancoso, 30 quilómetros ao Este de Viseu, 315 ao Norte de Lisboa, 145 fogos.

Em 1768, tinha 130.

Orago, S. Sebastião, mártir.

Bispado de Viseu, distrito administrativo da Guarda.

O vigário de Coruche (da Beira Baixa) apresentava o cura, que tinha 20$000 réis de côngrua, e o pé de altar.

A 1.500 metros da aldeia do Santo, está a ermida de Nossa Senhora do Pranto (ou da Piedade, que é o mesmo) situada em um vale, no meio de uma fazenda denominada quinta das Lezírias. Este vale é cercado pela altíssima serra de Aguiar, e o rio Távora a cerca pelo outro lado.

Esta ermida foi fundada em 1597, por Francisco Sebastião, proprietário e morador da mesma quinta; para que ele, sua família, e os moradores do Souto ali pudessem ouvir missa, por lhes ficar a igreja matriz a 4 quilómetros de distância, pelo que, muitos ficavam sem missa, principalmente no inverno.

Para distinguir esta freguesia de outras de igual nome, se denomina Souto de Aguiar ou do Vale de Aguiar.

Fértil, gado e caça.

Houve aqui uma grande batalha, dada pelos cristãos contra os mouros, comandados pelo truculento Almançor, califa de Córdova, e na qual os portugueses foram derrotados. Foi isto em 981.

In “Portugal Antigo e Moderno”, de Pinho Leal (1880, Vol. 9, Pág. 446)